Estudos realizados pela UNESCO revelam que quem não sabe ler e escrever é mais vulnerável a doenças, pois tem dificuldade de receber e guardar informações de saúde. A Unidade Escola atende uma população de alta vulnerabilidade social, estimando-se possuir em torno 100, ou mais, analfabetos, dado pouco confiável, devido a inconsistência da informação, pois a maioria destas pessoas, se envergonham do fato. Além de ensinar adultos a ler e escrever, a proposta tem o objetivo de estimular o autocuidado, possibilitando que o paciente aprenda a ler e identificar as próprias medicações, rótulos, bulas e receituários. O projeto poderá contar com até 5 alunos, 3 do curso de pedagogia e 2 do curso de enfermagem, cursando a partir do 5° semestre, selecionados a partir de processo seletivo, responsáveis pela realização do planejamento e condução dos encontros agendados e divulgados à população pela equipe da ESF. As aulas serão diárias, das 16 às 17h, na Unidade Escola. Os alunos de pedagogia serão responsáveis pelas aulas de alfabetização, e os alunos de enfermagem serão o apoio e interlocução com a saúde, orientando o autocuidado