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Frei Nilo Agostini fala de dignidade humana como valor “prepositivo” em Roda de Conversa da Educação
20/05/2019
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Analisada a lógica de “exceção” do regime implantado no Brasil em 1964, Frei Nilo propôs a compreensão da pessoa humana como “o sujeito, o fundamento e o fim” da vida social e enfatizou a “intangível dignidade da pessoa humana”. A afirmação desta dignidade precede e unifica todos os direitos e deveres, pois é dotada de um valor incomparável, inviolável, sendo por isso inalienável. Decorrente disso, a dignidade humana constitui uma exigência “prepositiva” pela sua anterioridade ao próprio Estado e às suas estruturas jurídicas, da qual emana, entre outras, as seguintes afirmações: a prioridade do ser humano face ao Estado; o caráter “instrumental” do Estado; o ser humano, sujeito de direitos, e os perigos do totalitarismo; a democracia e sua relação com os direitos fundamentais; o direito à vida como um direito fundamental. Frei Nilo encerrou sua apresentação indicando que “mudar é possível”; porém, destacou a necessidade de superar posições sectárias e fanáticas; estas devem ser substituídas pelo diálogo, alimentado pela fé e confiança no ser humano, este capaz de pronunciar o mundo e modificá-lo pela práxis, humanizando-o.
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