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Novas moléculas para o tratamento da Doença de Alzheimer, desenvolvidas na USF, são apresentadas em congressos internacionais

A professora Juliana Mozer Sciani, do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Ciências da Saúde da USF, apresentou em dois congressos internacionais resultados da sua pesquisa sobre o desenvolvimento de novos protótipos de tratamento para a Doença de Alzheimer, fomentada pelo auxílio regular FAPESP.

No Alzheimer's Association International Conference, o principal congresso internacional dedicado a diversos aspectos da Doença de Alzheimer, mostrou um novo peptídeo isolado de um animal marinho (o hidróide M. philippina) com atividade inibidora da beta-secretase 1, enzima que desempenha um papel importante na formação de peptídeos amiloides, compostos cruciais para a progressão da doença. A molécula é inédita e apresenta propriedades importantes para um medicamento, principalmente a sua capacidade de chegar no cérebro.

Em outubro, a professora apresentou, no 54° Congresso Brasileiro de Farmacologia e Terapêutica Experimental (SBFTE), novos inibidores de caspase-1 e catepsina B, também isolados de animais marinhos, uma água-viva e uma anêmona-do-mar. “Inibidores dessas enzimas são relevantes para o tratamento da Doença de Alzheimer, pois são peptidases abundantes na doença e causam importante neuroinflamação, que agrava o quadro dos pacientes”, comenta a docente.

A doença de Alzheimer acomete grande parte da população idosa, e é o principal tipo de demência, ainda sem cura. “Buscar alternativas para o tratamento dessa doença multifatorial é essencial, e resultados como esse, que culminam no descobrimento de novas moléculas, com interação com alvos terapêuticos não considerados até o momento, pode ser um caminho”.

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