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USF promove evento de Iniciação Científica que reúne pesquisadores de instituições de ensino de todo o país

12/05/2016
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USF promove evento de Iniciação Científica que reúne pesquisadores de instituições de ensino de todo o país
 A Universidade São Francisco (USF) promoveu nos dias 9 e 10 de maio o XXII Encontro de Iniciação Científica, XV Encontro de Pós-Graduação, o XI Encontro de Extensão Universitária e IX Seminário de Estudos do Homem Contemporâneo no Campus Bragança Paulista.

O tema deste ano está em consonância com a Campanha da Fraternidade 2016: “Casa Comum, nossa responsabilidade”, que tem como principal objetivo assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.

No primeiro dia foram realizadas mesas-redondas, reunião com avaliadores do CNPq, comunicações orais e minicursos. A abertura oficial do evento ocorreu com a apresentação da Orquestra de Violeiros de Itatiba e com a palestra “Casa Comum: A responsabilidade da Ciência e Tecnologia”, que foi ministrada pelo professor doutor Faustino Luiz Couto Teixeira, atualmente docente titular no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião na Universidade Federal de Juiz de Fora e pesquisador do CNPQ.

A palestra contou com a presença do Diretor Presidente da CNSP-ASF, Frei Thiago Alexandre Hayakawa, OFM, do reitor da USF, professor Joel Alves de Sousa Júnior, da Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão (PROEPE), professora Iara Andrea Alvares Fernandes, o Pró-Reitor de Administração e Planejamento, Adriel de Moura Cabral, da Coordenadora do Núcleo de Pesquisa Acadêmica, professora Claudette Maria Medeiros Vendramini, além de diretores de Campi, coordenadores de curso, docentes, pesquisadores de diversas universidades, avaliadores e alunos.
No dia também foi premiado o vencedor da melhor foto que ilustrou a Campanha do evento de Iniciação Científica 2016. A foto selecionada deveria ser inspirada no tema da Campanha da Fraternidade 2016. A vencedora foi a professora do Curso de Farmácia, professora Iara Lucia Tescarollo, que recebeu uma câmera fotográfica pela imagem produzida.

Durante a abertura do evento o Reitor da USF destacou a importância de abordarmos o tema da Campanha da Fraternidade na Universidade. “A ciência e tecnologia, além das demais áreas do conhecimento, vão ter necessariamente como fio condutor a responsabilidade da ‘casa comum’, que é nosso Planeta Terra, precisamos nos preparar para não sofrer as consequências. Essa casa é nossa, mas também é do outro e também das gerações futuras que precisarão fazer uso dessa casa comum”, ressaltou o professor Joel.
O palestrante apresentou dados alarmantes sobre a preservação ambiental no Brasil e no Mundo e suas consequências para as gerações futuras. “Eu diria que nossa história humana passou por várias crises, mas vive hoje um momento crucial da chamada civilização global, uma das situações mais trágicas que pode ser identificada na saída da zona de segurança em campos delicados, como o aquecimento global, mudanças climáticas e a perda da biodiversidade. Alguns riscos se anunciam para os próximos anos que nos aterrorizam muito, como o uso da água doce, a acidificação dos oceanos e da mudança do uso da terra”, afirmou o professor Faustino.

No segundo dia, foram realizadas palestras, comunicações orais, sessão de pôsteres e a premiação dos trabalhos de Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica. O encerramento ficou marcado pela mesa-redonda “Casa in-comum, corpo e pés des-calços: sensibilidades ofuscadas e confiscadas no espeço urbano periférico”. A moderação foi realizada pelo Frei Thiago Alexandre Hayakawa, OFM e contou com a participação da professora Luzia Batista de Oliveira Silva.

Na abertura o Frei Thiago explica como o mundo atual contribui para a indiferença do ser humano com o outro. “Necessidade de desacelerar. A nossa maior desculpa é dizer que não temos tempo. Em uma sociedade que preza tanto pela produção e eficiência do tempo, como nós desaceleremos para ter a oportunidade de olhar para o outro”, explicou.

A professora Luzia contou sua experiência de vida e casos de violência e insegurança social. “Porque não enxergamos uma pessoa que está numa situação complicada e enxergamos alguém com um carro ou uma roupa nova? Nossas falhas são cotidianas, temos medo do outro, porque a miséria nos afronta. A condição social que ele está vivendo nos mete medo. Estamos competindo o tempo todo para ser melhor que o outro. A sociedade está nos treinando e estamos congelando nossos sentimentos. Isso só vai mudar com nossas atitudes, nós podemos ser competitivos, mas porquê competimos? Precisamos fazer um julgamento sobre nossa vida”, falou a professora. Docentes e alunos também contribuíram para a discussão da mesa-redonda.

Clique  aqui assistir ao vídeo completo da mesa-redonda do segundo dia.