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Biblioteca da USF Bragança possui mais de 55 mil títulos
22/10/2013
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Juntas, reúnem aproximadamente 55 mil títulos diferentes (incluindo livros, CDs, DVDs, Teses e 1.160 obras raras), totalizando mais de 100 mil exemplares. O acervo é aberto não só para alunos, professores e acadêmicos, como também para toda a comunidade.
“O Sistema de Bibliotecas da USF é uma estrutura que agrega oito unidades: as três do Campus Bragança Paulista; as bibliotecas dos Campi de São Paulo (Biblioteca Santo Antônio e Bom Jesus Santo Antônio do Pari), Itatiba (Biblioteca Santa Clara) e em Campinas (Cambuí e Swift)”, explica Cleonice Souza, coordenadora do Sistema de Bibliotecas da USF.
As obras atendem aos cursos oferecidos no Campus e ainda contemplam todas as áreas do CNPq, entre elas Ciências da Saúde, Exatas, Humanas, Sociais. Linguística, Letras e Artes, completando um acervo multidisciplinar de nível médio e superior.
“Além das obras impressas, a USF é credenciada ao Portal de Periódicos da CAPES, que disponibiliza à comunidade acadêmica títulos científicos, referências, resumos, patentes, livros e estatísticas, abrangendo diversas áreas do conhecimento”, destaca Rosimeire Barbosa, auxiliar de biblioteca que trabalha ao lado de outros 20 profissionais.
Centenárias
Livros publicados há mais de 500 anos estão entre as surpresas que os visitantes poderão encontrar na Biblioteca de Obras Raras. “A obra mais antiga do acervo chama-se ‘Subtilitatis epidicticon’, ou ‘Livro das Questões’. A publicação data de 1520, início da colonização do Brasil”, destaca Cleonice Souza, coordenadora do Sistema de Bibliotecas da USF.
A lista é grande, e Cleonice enumera entre as obras centenárias o Livro dos Salmos, de 1.776; Introdução à Bíblia, de 1.566; Coletas de Orações, de 1.531; e a literatura russa Dama de Espadas, de 1.890. “A nossa edição da ‘Dama de Espadas’ é toda em cetim, com ilustrações, autografada pelo autor e ilustrador”, pontua a responsável.
Conservação cautelosa
A coordenadora do Sistema de Bibliotecas da USF conta que a universidade investiu em um sistema de desinfestação de documentos para assegurar que as obras não serão perdidas com o tempo. O processo adotado pela USF segue padrões adotados pela Biblioteca Nacional, UFMG e Unicamp.
“O procedimento é feito sob atmosfera modificada. Utilizamos sacos plásticos, vedados a vácuo com uma solução de gás carbônico e nitrogênio. Posteriormente, os materiais são higienizados página por página antes de encaminharmos para a catalogação”, explica Cleonice.
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