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Aluna do Programa de Pós-graduação em Educação é contemplada pelo Programa de Doutorado-Sanduíche na Universidade de Creta, na Grécia

 A doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação da USF, bolsista CAPES, Kátia Batista de Medeiros, foi contemplada pelo Programa de Doutorado-sanduíche no Exterior (PDSE), no período de 01 de abril a 30 de julho para estudar na Universidade de Creta – Grécia, na cidade de Rethymno. Lá, ela será orientada pelo Professor Manolis Dafermos, e frequentará aulas no departamento de Psicologia, no Setor das Ciências Sociais.

A partir do projeto intitulado “A Criatividade e Imaginação: Uma Perspectiva Histórico-Cultural”, ela aprofundará seus conhecimentos sobre a teoria de Lev Vygotsky, enquanto suporte para desenvolver sua pesquisa que trata como crianças e adolescentes, vítimas de violência, podem resistir e sobreviver frente a situações de vulnerabilidade, desenvolvendo ações de criatividade – um dos conceitos desenvolvidos pelo teórico e enfatizados pelo Coorientador, professor Manolis.

Ela participou de seminários com temas relacionados à Psicologia Social, tópico relevante para estudos na área da Educação. “Está sendo uma experiência única estudar no Departamento de Psicologia da Universidade de Creta. Participei das aulas e seminários sobre Vygotsky e sua incrível contribuição para a Psicologia Social. Fui convidada a ministrar uma palestra para meus colegas e outros alunos dos cursos de Educação e Psicologia sobre a vida e obra de Paulo Freire! Foi uma honra e um prazer ter um espaço na Grécia para falar sobre um educador brasileiro dessa magnitude. Minhas aulas foram todas em inglês – solicitação de meu Professor, o que facilitou muito nossa comunicação e amizade. Meus colegas gregos se interessaram muito pela educação brasileira. Por isso, foi um rico momento de troca e muita aprendizagem, onde observamos semelhanças e diferenças nos dois sistemas de educação”, afirmou Kátia.

Sua pesquisa, em andamento (2014-2018), orientada pela Profa. Dra. Márcia Aparecida Amador Mascia, visa refletir sobre como a escola pode ser um espaço protetivo e local de desenvolvimento da subjetividade para esses sujeitos, uma vez que frequentemente é no cenário escolar que se rompe o silêncio construído em relações atravessadas pela violência, seja ela de qualquer tipo.

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