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Alunos de escolas de Itatiba são premiados pelo Instituto Ayrton Senna

23/12/2016
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Alunos de escolas de Itatiba são premiados pelo Instituto Ayrton Senna
O Campus Itatiba da Universidade São Francisco (USF) sediou no dia 8 de dezembro a mostra Tech Oscar, uma premiação idealizada pelo Instituto Ayrton Senna, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Itatiba. Mais de 70 crianças e jovens participaram e oito projetos foram premiados por um júri de especialistas em programação e representantes da USF.

A premiação contou com a presença da Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão, professora Iara Andrea Alvares Fernandes; do diretor do Campus Itatiba, professor Carlos Pizzolatto; do Prefeito de Itatiba, Dr. João Gualberto Fattori; e do Diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna, Sr. Mozart Ramos, além de coordenadores de Curso do Campus.

O evento premiou grupos que se destacaram nas categorias: revelação, roteiro, interatividade, efeitos visuais e sonoros, direção e melhor construção de aplicativos. Todos os participantes foram homenageados, assim como professores e monitores que integram a equipe responsável pela iniciativa no município.

“O projeto é bem legal porque a gente aprende a programar. Hoje o básico é inglês, mas daqui alguns anos será a programação. A gente vai precisar saber programar para se comunicar com outras pessoas. Não tem nada mais legal do que você trabalhar com o que você ama e deixar uma marca no universo”, disse Carlos Eduardo de Oliveira, aluno da Escola Municipal Nazareth de Siqueira Rangel Barbosa, cujo grupo desenvolveu um jogo de videogame acessível para deficientes visuais.

Para a professora Liamara Camargo Prevendel, que ajudou a orientar o grupo de Carlos Eduardo, a experiência também é gratificante para os docentes que participam do projeto. “Vê-los fazendo pesquisa para desenvolver o projeto da maneira como queriam, foi imensamente gratificante. O aluno também relaciona o que aprendeu no projeto com as outras disciplinas, principalmente com a matemática”, ressaltou.

Durante à tarde, os alunos, que cursam do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental no município, explicaram ao público os objetivos de seus projetos. De jogos e aplicativos, as produções envolviam graus variados de dificuldade e foram todas realizadas durante as aulas de Letramento em Programação. Cada grupo escolheu seu tema e criou estratégias para superar desafios encontrados durante a criação.

Por fim, também foi premiado o grupo que demonstrou mais habilidades na apresentação do projeto na mostra Tech Oscar, que aconteceu durante a tarde, no laboratório de informática da USF. Na mostra, os estudantes que participaram do projeto de Letramento em Programação do Instituto Ayrton Senna no município, apresentaram suas produções a professores, famílias, equipes da USF, do Instituto e da Secretaria de Educação de Itatiba, além do grupo de jurados.

“Quando essas crianças têm uma verdadeira e apaixonante motivação, a escola ganha um novo sentido na vida delas. É nisso que estamos cada vez mais imbuídos: em dar sentido à escola, às nossas crianças e aos nossos jovens. Esse é um grande desafio”, afirmou Diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos.

Na ocasião, o diretor do Campus Itatiba, professor Carlos Pizzolatto, agradeceu a dedicação de todos os envolvidos e ressaltou o compromisso da USF com o projeto. “A USF está oferecendo um curso de capacitação para letramento em programação e temos dezenas de educadores de outras cidades da região que serão multiplicadores do projeto. Tenho certeza que essa parceria vai ainda dar muitos frutos”, observou.

Este foi o segundo ano de premiação do projeto em Itatiba, mas o primeiro em que participaram alunos de três módulos do Letramento em Programação. No primeiro módulo, os estudantes que iniciaram as atividades em 2016 e receberam noções básicas de programação. No segundo, os estudantes já passaram por um ano e meio de projeto e começam a desenvolver projetos como histórias com narrativa e animação, ou jogos com interatividade. No terceiro módulo, alunos que participam há dois anos recebem também noções iniciais de empreendedorismo e podem criar aplicativos que busquem resolver dificuldades na escola ou em sua comunidade.