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Alunos do Curso de Medicina na USF desenvolvem projeto de humanização hospitalar
16/10/2014
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Há cerca de um ano, o projeto vem sendo idealizado pelos alunos de Medicina, sob orientação da psicóloga Flavia Gozzoli, do serviço de Psicologia do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF).
O SENSIBILIZARTE é um projeto que ocorrerá todas as tardes de domingo no HUSF, envolvendo 50 alunos do Curso de Medicina. Serão desenvolvidas atividades que permitam a humanização do ambiente hospitalar e dos profissionais de saúde por meio da arte. Entre as frentes que serão trabalhadas estão musicoterapia, arteterapia, palhaçoterapia e contação de histórias. As atividades acontecerão nas áreas principais do hospital, como a Clínica Médica, Pediatria, Clínica Cirúrgica e Ginecologia e Obstetrícia.
Para a diretora do Campus Bragança Paulista, professora Márcia Aparecida Antônio, o projeto mostra a comprometimento social da Universidade e dos alunos. “É exatamente em outubro, momento de celebrar São Francisco de Assis, que iniciamos este maravilhoso projeto, demonstrando o quanto nossos alunos, inspirados por nosso patrono, estão comprometidos com o bem-estar de seres humanos, abdicando de seus momentos de descanso para a prática da paz e do bem”, afirmou a docente.
Segundo o aluno do Curso de Medicina da USF e Presidente da IFMSA, Igor Arantes Góes, as atividades contribuem para o bem-estar do paciente, além de contribuir para uma formação mais humana do estudante. “É de extrema importância que projetos como esse se perpetuem no hospital, já que o SENSIBILIZARTE consegue desviar o foco da doença e levar alegria, não só para o paciente, mas para toda a atmosfera hospitalar, envolvendo pacientes, acompanhantes, equipe de enfermagem, médicos, entre outros. Além disso, o SENSIBILIZARTE contribui para uma formação médica mais humana, pois permite que alunos, de todos os semestres, tenham contato com o paciente e destinem tempo para conversar com eles, levar diversão, música, histórias e troca de conhecimento”, completou Igor, que também é coordenador da Frente de Palhaçoterapia.
Já Gustavo Henrique Garcia de Oliveira, também aluno do Curso de Medicina e Coordenador da Frente de Musicoterapia, ressalta como se sente logo após uma ação do projeto: “Ver o sorriso e as lágrimas de cada paciente, nunca poderá ser pago com algo material. A sensação é a melhor possível. Que o projeto cresça e ganhe asas, e que muitas vidas possam ser melhoradas não apenas com nossas habilidades técnicas, mas artísticas e humanas”, contou o aluno.
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