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Alunos do Curso de Arquitetura produzem projetos para o SEFRAS

23/12/2015
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Alunos do Curso de Arquitetura produzem projetos para o SEFRAS
 Os alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo, do Campus Itatiba da Universidade São Francisco (USF), desenvolveram ao longo do 2º semestre de 2015 um projeto arquitetônico para a comunidade do Peri Alto, em São Paulo que recebe o apoio do Serviço Franciscano de Solidariedade (SEFRAS). No dia 19 de dezembro, os estudantes participaram da festa de confraternização da comunidade e entregaram as plantas e maquetes, como conclusão dos projetos.
No bairro moram cerca de 5 mil famílias que vivem em espaços sem saneamento básico, com problemas na rede elétrica e sem áreas públicas de convívio. Os alunos de Arquitetura e Urbanismo desenvolveram 17 projetos para a nova área do SEFRAS na comunidade. O novo centro comunitário desenvolverá atividades para crianças, adolescentes e para toda a comunidade local.
Participaram da entrega dos projetos a Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão (PROEPE), professora Iara Andrea Alvares Fernandes, o Pró-Reitor de Administração e Planejamento (PROAP), Adriel de Moura Cabral, o Coordenador da Pastoral Universitária e do Núcleo de Extensão Universitária (NEXT), Frei Thiago Alexandre Hayakawa, OFM, o Diretor de Campus Itatiba, professor Carlos Eduardo Pizzolatto, a coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Campus Itatiba, professora Paula Braga, o docente Jairo Aldemar Bastidas Gustin e alunos da arquitetura. “A relação entre as entidades da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, Sefras e USF, que são duas frentes de evangelização, permitem que os alunos tenham a oportunidade de conhecer ambientes que necessitam de atenção da sociedade”, comentou Frei o Frei Thiago que acompanhou a entrega dos projetos.
Ao longo de todo o semestre, os alunos da USF visitaram a área periodicamente para fazer o levantamento das informações para o projeto e conhecer o dia a dia da comunidade. “Toda disciplina se desenvolve dentro de uma temática, raramente é uma demanda verdadeira. O projeto conseguiu aliar todo o conhecimento teórico com uma necessidade real e também abordou a função social da arquitetura na sociedade, a de promover a transformação”, afirmou a coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo, professora Paula Braga, que acompanhou todas as etapas dos projetos.
Para a Pró-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão (PROEPE), professora Iara Andrea Alvares Fernandes, o envolvimento dos alunos com a comunidade traz uma formação humana e profissional. “A importância dos alunos visitarem a comunidade é parte do trabalho acadêmico deles, mas estão fazendo o trabalho dentro de uma demanda real. Conheceram a comunidade e suas necessidades. Além do diagnóstico do terreno, foi feito todo um levantamento sociocultural da comunidade que utiliza esse espaço. A atividade agrega valor pra formação do nosso aluno enquanto profissional e traz uma formação humana de envolver nossos alunos com a comunidade local. Faz parte da nossa missão institucional promover a transformação. É uma via de mão dupla, a comunidade auxiliando na formação dos alunos e produzir o conhecimento em cima de uma comunidade local”, afirmou a Pró-Reitora.
O projeto contou com a colaboração de alunos de disciplinas do 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º semestre. “Quando fazemos os projetos, geralmente, são terrenos vazios ou algo ilustrativo, mas no caso do Peri Alto, foi um projeto que envolveu todos os grupos, nos motivou por ser um trabalho de responsabilidade social”, explicou o aluno Yuri Giabbani.
O coordenador geral do Sefras, Frei José Francisco de Cássia dos Santos, conheceu cada projeto elaborado pelos alunos e pode esclarecer dúvidas durante a exposição das maquetes. Para o Frei, destacou o fato das duas instituições franciscanas estarem aproximando realidades distintas. ”É uma conquista fazer com que diferentes trabalhos dialoguem, o fundamento do trabalho franciscano é a fraternidade, que pressupõe que as realidades conversem. Isso cumpre um papel da vocação franciscana de aproximar realidades, em um dialogue de troca de ambos os lados. Aqui é um laboratório de humanidades e na USF um laboratório de conhecimento e pesquisa”, ressaltou o Frei.
O diretor de Campus Itatiba, o professor Carlos Pizzolatto, ressalta a missão da Universidade em difundir o conhecimento. “Está na missão da USF e do Sefras beneficiar a sociedade. Os alunos vêm a campo vivenciar uma realidade diferente e a partir do conhecimento acadêmico promover a transformação”, disse o diretor.