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Iniciação Científica

Formação de Professores, Trabalho Docente e Práticas Educativas


Categoria
Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação

NARRATIVAS COMO PROCESSOS FORMATIVOS E CONSTITUIÇÃO PROFISSIONAL  

Este projeto de pesquisa, desenvolvido na linha de pesquisa Formação de Professores, Trabalho Docente e Práticas Educativas, no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação, tem como foco os processos formativos de discentes e docentes, a partir da produção de narrativas. O projeto abarca todas as pesquisas desenvolvidas por estudantes de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado sob orientação da pesquisadora. Objetiva compreender como a narrativa, em suas múltiplas possibilidades, é um instrumento potencializador para a tomada de consciência dos processos de aprendizagem e desenvolvimento. Elenca-se como objetivos específicos: 1) Conhecer trajetórias pessoais e profissionais docentes e identificar quais os incidentes críticos que contribuíram para o desenvolvimento profissional; 2) Identificar, a partir das vozes de professores, seus saberes e práticas no exercício da docência; 3) Buscar por indícios de aprendizagens docentes e discentes em contextos de sala de aula; 4) Compreender como o currículo vivido e praticado pelos professores são constituintes de suas identidades profissionais. As fontes de dados são os diferentes tipos de narrativas: i) narrativas produzidas em contextos de entrevista narrativa ou entrevista conversa; ii) narrativas orais e pedagógicas de professores; iii) narrativas orais e escritas de estudantes; e iv) memoriais de formação. O referencial teórico apoia-se na perspectiva histórico-cultural e no método biográfico. As análises dos dados produzidos pautam-se em diferentes perspectivas, a depender do foco de cada investigação: análise compreensiva e interpretativa; análise em mônadas; análise narrativa; análise por incidentes críticos, dentre outras. Espera-se que os dados produzidos pelas diferentes possam ampliar o debate sobre o papel das narrativas como processo formativo na constituição e desenvolvimento humano e profissional. Palavras-chave: Aprendizagem; Desenvolvimento humano; Desenvolvimento profissional; Práticas educativas; Saberes docentes. 

Coordenadora: Adair Mendes Nacarato
Contato: adair.nacarato@usf.edu.br
 

PRÁTICAS COLABORATIVAS PARA APRENDERENSINAR MATEMÁTICA

O presente projeto vincula-se ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação (PPGSSE), Universidade São Francisco, na linha de pesquisa Formação de professores, trabalho docente e práticas educativas. O cenário de estudos e pesquisas é o Grupo Colaborativo em Matemática (Grucomat), certificado junto ao Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, vinculado ao PPGSSE/USF, sob liderança da coordenadora do projeto. O grupo existe desde 2003 e congrega professores da educação básica que se assumem como professores-pesquisadores. Conta com um público em torno de 15 participantes, provenientes de diferentes cidades (Itatiba, Jundiaí, Bragança Paulista, Campinas, Morungaba, Goiânia e Natal) e da Colômbia. O grupo adota a metodologia de pesquisa designada Design Research (também conhecida como Pesquisa baseada em design). Essa metodologia consiste nos seguintes ciclos: estudos sobre uma determinada temática em matemática; elaboração de tarefas para serem desenvolvidas em sala de aula, da educação infantil ao ensino médio; desenvolvimento das tarefas em salas de aula; coleta de registros dos alunos e dos professores, por meio de narrativas pedagógicas; discussão e análise dos registros produzidos; e tomada de decisão sobre as tarefas – reescrita ou composição de um banco de dados do grupo. Todos os ciclos são registrados, por videogravação ou audiogravação e esse material constitui o banco de dados para análises. A colaboração se faz presente em todos os ciclos: os professores trabalham colaborativamente no processo de elaboração das tarefas e o desenvolvimento delas em sala de aula é realizado pelo próprio professor da turma ou em parceria entre os próprios participantes do grupo, ou entre participantes e professores responsáveis pela turma na escola. O referencial teórico adotado no grupo apoia-se na perspectiva histórico-cultural, nas narrativas pedagógicas, na pesquisa narrativa e em referenciais próprios da Educação Matemática. Os focos das pesquisas do grupo centram-se em temáticas como: elaboração conceitual pelos estudantes da educação básica; formação de professores; desenvolvimento profissional; aprendizagem docente; desenvolvimento curricular em matemática; e práticas problematizadoras para aprenderensinar matemática. Parte-se do pressuposto que aprende-se ao ensinar e ensina-se ao aprender. As pesquisas são realizadas por pesquisadores de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado ou Pós-Doutorado. Espera-se que os resultados das pesquisas contribuam para o debate sobre práticas colaborativas que potencializam a formação docente, bem como para se pensar práticas de ensino de matemática na educação básica. Palavras-chave: Colaboração. Design Research. Práticas problematizadoras. Formação docente. Narrativas pedagógicas.

Coordenadora: Adair Mendes Nacarato
Contato: adair.nacarato@usf.edu.br

APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES E ADULTOS NO CONTEXTO DAS PRÁTICAS SOCIAIS ESCOLARES

Este projeto temático insere-se na linha de pesquisa Formação de Professores, Trabalho Docente e Práticas Educativas e visa dar continuidade às pesquisas que tenho desenvolvido envolvendo professores e estudantes da Educação Básica ou Superior, com foco na temática do ensino e aprendizagem de indivíduos em suas diferentes rotas desenvolvimentais. Neste sentido, engloba crianças, adolescentes e adultos com diagnóstico de deficiência (intelectual, surdocegueira e transtorno do espectro autista) e, também, crianças em processo de desenvolvimento de linguagem. Tem como objetivo geral compreender como nas relações de ensino ocorrem as condições e possibilidades de ensinar e aprender na escola. Fundamenta-se nos pressupostos teórico e metodológico da perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, sobretudo nos estudos de Vigotski e seus comentadores acerca do desenvolvimento infantil (pedologia) e estudos sobre deficiência (defectologia). Com base no materialismo histórico e dialético, Vigotski enfatiza o contexto social, histórico e cultural para se compreender sobre o desenvolvimento humano. Os recursos metodológicos envolvem: situações vivenciadas na escola registradas por meio de vídeo/audiogravação ou relatos narrativos; envolvem também entrevistas com os gestores, professores e/ou crianças, adolescentes e adultos nas diferentes modalidades de ensino (Educação Especial, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Superior). Os estudos buscam discutir questões que se colocam como desafios para o contexto escolar contemporâneo:   como compreender as condições e possibilidades de aprendizagem de alunos que não estão aprendendo na escola regular? Como tornar as relações de ensino mais significativas? Como ensinar no contexto da diversidade de alunos que frequentam as escolas? Como tem ocorrido as possibilidades de desenvolvimento de crianças e adolescentes considerando o papel do meio como fonte desenvolvimental? O projeto abarca as diferentes pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação – mestrado, doutorado e iniciação científica, que focalizam, temas como a brincadeira na educação infantil, o impacto do diagnóstico de deficiência no desenvolvimento da criança, caminhos e possibilidades de aprendizagem de crianças com deficiência no contexto escolar, a formação docente inicial e continuada no âmbito da inclusão escolar, entre outros. 

Coordenação: Profa. Ana Paula de Freitas
Contato: anapaula.freitas@usf.edu.br
 

SEMIÓTICOS SINGULARES: MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO(ESPECIAL), DESENVOLVIMENTO HUMANO E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS  

O projeto problematiza como as mediações pedagógicas na educação(especial) e as  tecnologias educacionais afetam o trabalho educativo. Parte da problemática de que as práticas sociais presentes na escola são para todos, mas ao homogeneizar as singularidades constituintes dos sujeitos, aos ‘todos’, estes ‘todos’ se tornam poucos. Estes ‘poucos’ são frutos de uma sociedade de privilégios dos bens (i)materiais, que dizem respeito aos adventos das novas tecnologias como tablets e smartphones, mas que diz respeito, também, ao acesso aos saberes culturais acumulados historicamente. Parece ainda que esses ‘poucos’ privilegiados, tidos como competentes, habilidosos e cumpridores de scores pré-estabelecidos pelos sistemas de ensino caracterizam situações escolares não inclusivas, afinal, qual lugar ocupam os alunos (com deficiência) nos rankings avaliativos? Quais acessos e qualidade de acesso este público tem aos adventos tecnológicos como internet, tablets, smartphones e computador? As propostas pedagógicas que se baseiam nesses adventos das novas tecnologias tornam as práticas sociais mais ou menos inclusivas? Seguindo por estas questões, o projeto mobiliza o escopo da teoria histórico-cultural de Vigotski e seus interlocutores com foco para as problematizações propostas a partir de alguns conceitos: desenvolvimento humano, mediação semiótica e singularidades constitutivas. 

Coordenação: Daniel Novaes Gomes Pereira
Contato: daniel.novaes@usf.edu.br 

LETRAMENTO, GÊNEROS TEXTUAIS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Este projeto tem como objetivo investigar gêneros textuais (orais, escritos, multissemióticos), como instrumentos nas relações interativas humanas, no quadro de diferentes práticas sociais de letramento e, em decorrência disso, como objetos de ensino na formação de professores. Para isso, centra-se no estudo e análise de textos concretos, recuperando o papel deles nas relações humanas e suas contribuições na construção de um agir humano. Na realização da pesquisa, adota-se uma abordagem qualitativa na perspectiva histórico-cultural e toma-se como aportes teóricos de base o Interacionismo Sociodiscursivo e os Novos Estudos do Letramento em diálogo constante com as Ciências do Trabalho francesas - Ergonomia da Atividade, conforme Grupo ERGAPE, e Clínica da Atividade, ambas vigotskianas. Assim, as análises partirão dos textos coletados, procurando-se depreender e interpretar seu funcionamento discursivo e sua inserção em um contexto sociohistórico determinado. Dessa forma, busca-se contribuir para a construção de subsídios para o trabalho do professor e para a formação docente inicial e continuada. Dessa forma, nossa pesquisa contribui também com os grupos de pesquisa e laboratório ao quais se filia: o grupo ALTER-LEGE ( Análise da Linguagem, Trabalho Educacional e suas Relações – Letramento, Gêneros Textuais e Ensino), coordenado por Luzia Bueno (USF) e Milena Moreto (USF); o grupo ALTER – AGE (Análise da Linguagem, Trabalho Educacional e suas Relações – Análise de Gêneros textuais), coordenado pelas professoras Eliane Gouvea Lousada da USP (líder) e Luzia Bueno da USF (vice - líder), Labor (Laboratório Brasileiro de Oralidade, Formação e Ensino), coordenado por Tânia Magalhães (UFJF), Luzia Bueno (USF), Débora Costa-Maciel (UPE) e Letícia Storto (UENP). Palavras-chave: letramento, gêneros textuais, formação de professores

 

Coordenadora: Luzia Bueno
Contato: Luzia.Bueno@usf.edu.br

 

LABORATÓRIO DE LETRAMENTO ACADÊMICO E GÊNEROS TEXTUAIS NO CURSO DE PEDAGOGIA: (DES) CONSTRUÇÕES DE RELAÇÕES DE ALUNOS E PROFESSORES COM A ESCRITA ACADÊMICA EM SUAS ARTICULAÇÕES COM A LEITURA E A ORALIDADE

É crescente o número de trabalhos sobre letramento na área de Educação, principalmente em relação à educação básica, mas ainda há uma carência de estudos voltados para o letramento acadêmico no nível superior. Foca-se, neste projeto de pesquisa, nas ações de um Laboratório de Letramento Acadêmico articulado ao curso de Pedagogia de uma universidade privada e confessional, pois os laboratórios podem contribuir muito para a formação de professores, já que podem permitir a apropriação dos textos pelos quais se constrói e se divulga o do discurso científico. Assume-se como como objetivo geral: investigar a potencialidade formativa das ações (online e presenciais) de um laboratório de letramento acadêmico, ligado ao curso de Pedagogia, para aprimorar as relações com a escrita acadêmica, em suas articulações com a leitura e a oralidade de estudantes de pedagogia e de professores. E como objetivos específicos: Verificar e analisar as relações de alunos e de professores universitários com a escrita acadêmica ao iniciarem as suas participações nas ações do Laboratório de Letramento acadêmico; Verificar e analisar as relações de alunos e de professores universitários com a escrita acadêmica ao finalizarem as suas participações nas ações do Laboratório de Letramento acadêmico; Propor e analisar ações de formação dos tutores que atuarão no Laboratório de Letramento acadêmico; Elaborar e investigar materiais didáticos, junto com os tutores, sobre gêneros acadêmicos, demandados pela comunidade universitária. Propor e analisar oficinas e atendimentos coletivos ou individuais dos tutores para os estudantes e professores sobre a escrita acadêmica; Investigar as ferramentas digitais mobilizadas nas várias ações e suas contribuições para a apropriação da escrita acadêmica. Como referenciais teóricos, toma-se a perspectiva histórico-cultural e assume-se o letramento enquanto prática social (KLEIMAN, 1995, 2006, 2007, 2016; STREET, 1984, 2014; BARTON E HAMILTON, 2004), o Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999, 2006, 2008, 2019) articulado às discussões das Ciências do Trabalho (Ergonomia da Atividade e Clínica da Atividade), conforme Clot (2006, 2010), Clot et al. (2021) e Saujat (2004). Palavras-chave: laboratório de letramento acadêmico; gêneros textuais; escrita acadêmica; formação de professores; interacionismo sociodiscursivo.

Coordenadora: Luzia Bueno
Contato: Luzia.Bueno@usf.edu.br

PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR

O presente projeto de pesquisa tem como objetivo investigar as práticas de trabalho com a leitura e escrita em contextos escolares. Tem como objetivos específicos: 1) analisar as práticas de letramento que são desenvolvidas no ensino básico e superior; 2) analisar as potencialidades (ou não) de materiais didáticos no que diz respeito ao desenvolvimento de diferentes capacidades de linguagem relacionadas à leitura e à escrita; 3) discutir a elaboração de sequências didáticas que possibilitem o desenvolvimento da produção de diferentes gêneros textuais. Pautamo-nos, em nossas investigações, na perspectiva histórico-cultural, enunciativa/ discursiva e no interacionismo sociodiscursivo que consideram a linguagem como dialógica e os sujeitos como seres constituídos no processo social, cultural, histórico e ideológico. Utilizamos como procedimentos metodológicos a abordagem qualitativa para a produção e análise dos dados levando em consideração a análise enunciativa dos momentos interativos que ocorrem no ambiente de sala de aula. O resultado de nossas pesquisas contribui para os grupos aos quais se filia: ALTER-AGE (Análise de Linguagem, Trabalho Educacional e suas Relações - Aprendizagem, Gêneros Textuais e Ensino) coordenado pelas professoras Eliane Gouvêa Lousada e Luzia Bueno; ALTER-LEGE (Análise da Linguagem, Trabalho Educacional e suas Relações: Letramento, Gêneros Textuais e Ensino) coordenado pelas professoras Luzia Bueno e Milena Moretto (USF); Relações de Ensino e Trabalho Docente, coordenado pelas professoras Ana Paula de Freitas e Daniela dos Anjos e Grupo de Pesquisa Linguagem, Memória e Subjetividade (GPLIMES) coordenado pela profa. Elizabeth dos Santos Braga.

Coordenadora: Milena Moretto
Contato: milena.moretto@usf.edu.br
 
 

A FORMAÇÃO DOCENTE DIANTE DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEAS: SENTIDOS PRODUZIDOS SOBRE/NOS PROCESSOS FORMATIVOS

O presente projeto situa-se no âmbito das pesquisas sobre a formação docente. Com aimplementação das políticas educacionais contemporâneas, como: a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que traz as competências que os alunos devem desenvolver e os conteúdos a serem ensinados, à luz dos quais os estados e municípios devem elaborar/adequar seus currículos; e o Novo Ensino Médio (NEM), calcado na promessa, nunca cumprida, de escolha, interdisciplinaridade e flexibilização dos conteúdos escolares para os jovens, questiona-se: a. como essas mudanças influenciam as características da formação inicial, nas universidades, e continuada, nas escolas?; b. qual o espaço de autonomia e autoria docente?; c. qual o papel atribuído à educação, à escola e ao professor? O objetivo aqui buscado é conhecer e analisar os sentidos produzidos por docentes sobre os processos formativos vivenciados no âmbito das escolas e universidades no contexto contemporâneo. Parte-se do princípio de que o conhecimento dos discursos dos documentos oficiais que envolvem a prática docente quando confrontados com o conhecimento teórico-crítico historicamente produzido na literatura científica da área da Educação, contribui para ampliar o repertório dos docentes, fomentar a reflexão e a colaboração entre os sujeitos, incentivando a investigação da prática docente e de seu processo contínuo de formação. Nesse sentido, o objeto do estudo é o discurso dos sujeitos em formação e, para tanto, os procedimentos metodológicos utilizados são as entrevistas, os relatos e narrativas produzidas pelos sujeitos. O referencial teórico para o desenvolvimento e análises deste estudo fundamenta-se em contribuições de Vigotski, na perspectiva histórico-cultural e do Círculo de Bakhtin, na filosofia da linguagem, que compreendem o desenvolvimento humano como social, cultural, que toma forma em contextos concretos, na correlação com a alteridade, uma vez que a constituição do sujeito e da consciência é social e mediada pela linguagem.

Coordenadora: Renata Helena Pin Pucci
Contato: renata.pucci@usf.edu.br